quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Um depoimento: PIOLHO

Piolho, revista de poesia:

«PIOLHO é uma revista de poesia
Uma sebenta que circula de mão em mão
Nesse charco que é o POEMA
COM NOVE BURACOS
QUE SANGRAM escárnio e maldizer
Nesta época em que os poetas
Se crepusculizam»

A Piolho é uma revista editada pelas Edições Mortas e a Black Sun Editora.
A. Dasilva O. teve a ideia. Nasceu numa conversa à mesa do café Piolho num final de tarde de Março 2010. Falido, vê-se obrigado a parar a actividade irregular da Edições Mortas, mas não convencido regressa ao passado como editor de revistas.
O seu primeiro número (Maio de 2010) foi de fabrico caseiro, honrando as publicações a setencil que no tempo da ditadura (anos cinquenta, sessenta) circulavam clandestinamente nos cafés; assim como os fanzines dos anos oitenta.
Acaba de sair o sexto número.
Tem tido uma regularidade bimensal.
Paginação fixa: 48 páginas.
Cada número abre e fecha com duas ilustrações, desenhos, fotos...
Tem uma secção fixa: Traídos para português, dedicada à tradução de um autor.
O critério é o de tentar em cada número publicar poesia.
Lutar contra o estado poético com um lirismo litigioso e denunciador da inscrição violência.
O silêncio como desobediência poética.
Tem números temáticos: o número 4 - heteronímia.
A sua tiragem tem sido de 300 exempalres.
A sua distribuição é não comercial. Venda à mão, na internet e nalgumas livrarias de Braga, Porto e Lisboa.



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